Sistema de informação geográfica para o serviço de atendimento móvel de urgência em Rio Claro SP
Práctica Completa
As tecnologias devem ser instrumentos para o atendimento das necessidades da população. No Brasil, de maneira geral, os Serviços de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) apresentam-se limitados quanto ao gerenciamento de ocorrências, o que compromete a eficiência desses órgãos. Este projeto visa apresentar o uso de Sistema de Informação Geográfica (SIG) para o SAMU de Rio Claro SP. O estudo foi desenvolvido em etapas que incluíram a obtenção de dados junto ao SAMU relativos aos traumas vinculados à violência urbana (ferimento por arma branca, arma de fogo e agressões) para os anos de 2011 e 2014. Foram selecionadas variáveis a partir do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O software adotado foi o ArcGIS e seus resultados foram apresentados no formato de mapas temáticos e tabelas. Os resultados alcançados foram satisfatórios, tendo-se elaborado um banco de dados em SIG, integrando dados de ocorrências ligadas à violência urbana com dados censitários, relativos à renda e densidade demográfica. Conclui-se que o uso de SIG aplicado ao SAMU em cidades de médio porte é interessante ao integrar dados socioeconômicos com a violência urbana de forma eficiente, contribuindo para um melhor desempenho no gerenciamento de ocorrências deste órgão público.
b. Contato com o SAMU da cidade;
c. Coleta de dados para o período de Julho de 2011 a Julho de 2014, por meio da requisição prévia formal das informações na base do SAMU;
d. Estruturação das informações em planilhas no Excel;
e. Espacialização dos dados por meio de Sistema de Informação Geográfica (SIG);
f. Sobreposição dos dados coletados com mapeamentos demográficos do Censo 2010 (IBGE);
g. Realizar capacitação dos funcionários do SAMU e prefeitura para a administração, atualização e aprimoramentos do SIG a fim de dar continuidade ao trabalho.
Foi importante a experiência de trabalhar em conjunto com órgãos públicos, como o SAMU e Prefeitura de Rio Claro. Foram realizadas 5 visitas a fim de informar os objetivos do projeto, realizar a coleta de dados, dialogar com a equipe, e exposição dos resultados. Houve diálogos com setores da Prefeitura Municipal para sanar dúvidas a respeito da base cartográfica do município.