Período de ejecución
1967 - 2021
Provincia/Estado/Región o Departamento
Minas Gerais
Localidad
Belo Horizonte
Dirección
Avenida Antônio Carlos 6627 - Campus Pampulha
Código Postal/CEP
31270 010
Web
Tipo de gobierno local
Prefeitura
Provincia/Estado/Región o Departamento
Minas Gerais
Código Postal/CEP
39100 000
Web
Código Postal/CEP
35400000
Web
https://www.ouropreto.mg.gov.br/
Código Postal/CEP
36307902
Web
http://www.saojoaodelrei.mg.gov.br/
Código Postal/CEP
31.130-908
Web
Fernando Mencarelli
Universidade Federal de Minas Gerais – Diretoria de Ação Cultural
Diretor de Ação Cultural
+55 31 9468-9990
fernandomenceralli@gmail.com
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Mônica Medeiros Ribeiro
Universidade Federal de Minas Gerais – Diretoria de Ação Cultural
Diretora adjunta de Ação Cultural
+55 31 9108-8900
monicaribeiro@yahoo.com
-
Diomira Maria Cicci Pinto Faria
Universidade Federal de Minas Gerais – Diretoria de Ação Cultural
diomiramaria@gmail.com
Parcerias institucionais:
Governo Federal:
Ministério da Cultura.
Ministério da Educação.
Ministério do Turismo.
Governo Estadual:
Secretaria Estadual de Cultura.
Secretaria Estadual de Turismo.
Prefeitura Municipal Instituições empresariais estatais e privadas patrocinadoras
A cada ano são estabelecidos eixos conceituais que norteiam toda a construção do programa, respeitando seus objetivos gerais e específicos, assim como a promoção da arte contemporânea associada à cultura local, valorizando o turismo e fortalecendo a economia regional.
Criado em 1967, a partir de uma iniciativa da Fundação de Educação Artística de Belo Horizonte (FEA) e da Escola de Belas Artes da UFMG (EBA), o objetivo do Festival era promover oficinas e eventos ligados à arte contemporânea no cenário diferenciado da cidade de Ouro Preto. Realizado durante o período de férias escolares, o Festival configurou-se como um evento de expressão nacional e internacional pelas suas características culturais e artísticas, promovendo um grande desenvolvimento do turismo regional, e aumentando o reconhecimento e a visibilidade do patrimônio artístico e cultural das cidades por onde passou. Em sua trajetória, caracterizou-se como um evento transformador, não só em termos vocacionais, mas também da economia e da cultura dos locais de sua realização. A partir de 2014, quando se fixou no município de Belo Horizonte, capital do Estado de Minas Gerais, os eventos e as atividades passaram a acontecer nos espaços culturais da Universidade Federal de Minas Gerais, fortalecendo e ampliando ainda mais a ação cultural da Universidade, numa relação direta com a cidade. Entre suas características, está a promoção de manifestações periféricas da cidade, associadas à produção artístico-cultural contemporânea, com objetivos nítidos de inclusão social, criando oportunidades de participação e visibilidade de novas formas de expressão artística e manifestações culturais. Para tanto, tem sido estabelecidas parcerias com iniciativas governamentais, ONGs, e coletivos culturais.
O Festival surgiu com o intuito de ser um evento extensionista regional, mas configurou-se como um dos mais longevos e expressivos programas de extensão organizados por uma universidade pública. Nesses mais de 50 anos de existência tem cumprido com os objetivos de formação, produção e divulgação da arte e da cultura, estabelecendo uma relação dialógica entre o contemporâneo e o regional. Pioneiro, foi catalisador de diversas iniciativas que possibilitaram a criação de eventos semelhantes pelo Estado de Minas Gerais. Dessa forma, tem transformado a cultura e a economia dos locais que hospedam o evento, ensejando oportunidade de novas expressões artísticas, espaços de diálogo, reflexões e, até mesmo, de certa liberdade de expressão política em tempos de recessão. Objetiva ser um espaço de troca entre as distintas áreas de conhecimento, propondo uma formação transversal e ampla para o entendimento, aprofundamento e a experimentação no campo das artes e da cultura. A partir do ano 2000, com todas as experiências vividas e do amadurecimento das propostas de interatividade, chegou o momento de dar um novo salto na estruturação do Festival. O objetivo foi colocá-lo em um novo patamar e mantê-lo como um evento de ponta e referência no cenário artístico nacional e internacional. A proposta era criar núcleos de excelência interagindo entre si e orquestrados por um conselho curador, assim como propor relações diferenciadas dentro da programação do Festival, capazes de gerar novos conhecimentos e ampliar os horizontes da prática artística.
Objetivos específicos:
Além dos contatos institucionais e políticos necessários, são realizados estudos aprofundados sobre a situação geográfica, urbana, política e econômica da região. Também são levantadas as potencialidades estruturais da cidade no que se refere à capacidade hoteleira, à oferta de restaurantes e bares, à qualidade de atendimento, à oferta de insumos e dos produtos culturais e artísticos. São mapeados e contatados os produtores culturais e artistas da região. Convidamos as instituições de ensino para estabelecerem parcerias e firmamos um convênio de coprodução com a prefeitura local por meio da secretaria de Cultura e Turismo do município.
Os recursos são obtidos por meio de patrocínio viabilizado pelas Leis de Incentivo Fiscal Federal e Estadual. A Universidade também entra com recursos próprios, incluindo equipamento e pessoal. No passado, o Ministério da Cultura, o Ministério da Educação o Ministério do Turismo eventualmente alocaram recursos via projetos específicos. Cabe às prefeituras municipais, o aporte de infraestrutura e pessoal.
Os resultados surpreendem, mostrando impacto direto na oferta de pousadas e hotéis da região em que o Festival é realizado. O mesmo acontece com a rede de restaurantes bares e lanchonetes. A qualidade e profissionalismo de atendimento atingem padrões crescentes de qualidade. As cidades tem se transformado, reavivando seus valores e criando um calendário de atividades culturais associadas ao Festival. O evento confere visibilidade às cidades, motivando os artistas a se organizarem profissionalmente. Essa ação tem promovido um considerável desenvolvimento econômico que impacta a região.
Os resultados, no que se refere à sustentabilidade para continuidade desse processo de desenvolvimento, tem sido notórios e com grande repercussão. Foram necessários alguns anos para formar os produtores culturais instrumentalizados aptos a trabalharem de uma maneira profissional e competitiva. Também a formação de uma consciência da coletividade favorável e necessária para uma transformação com responsabilidade e preservação. Hábitos, competências profissionais, atitudes, cidadania, cooperativismos, associações, parcerias são palavras correntes no vocabulário dos participantes.
Não é um trabalho de curto prazo. Essa transformação social tem sido feita com muito planejamento e metas de médio prazo. É fundamental ser cuidadoso, atencioso e receptivo com os valores locais. O respeito às tradições, a cultura e ao povo é básico e primordial. Um evento do porte do Festival de Inverno UFMG tem que ser como uma ponte, uma via de mão dupla que traz conhecimento, mas que também esta aberto ao aprendizado. Tem que ser uma ação inovadora, mas que também valoriza ao extremo as manifestações culturais e artísticas locais. Cooperação, parceria, entendimento, perseverança e determinação são a chave do sucesso. Coragem para acreditar nos resultados e muita disposição para o trabalho são condições inevitáveis para sua realização.
O Festival tem como premissa básica ser um evento permanente que figura como a principal atividade de extensão da agenda de eventos da UFMG. Dessa forma, considera-se consolidado, porém aberto à evolução e adaptação às novas condições conjecturais. Um exemplo pôde ser observado no ano de 2020, no qual a excepcionalidade do isolamento social devido à pandemia de Covid-19 impôs a instituição, a Diretoria de Ação Cultural da UFMG, um grande desafio para a realização do evento, até então, nitidamente presencial. Contra todas as adversidades, o Festival aconteceu de forma remota pela internet, atingido aproximadamente 12mil participantes, em setembro de 2020.